18 April 2007

Integral, como eu gosto

Já mo disseram muitas vezes: «Não esgotes o autor». Mas eu não consigo. Não sei evitá-lo. Cada descoberta arrasta em si uma conquista. E quando se ruma por esse rio acima, desbravando poéticas, estéticas, prosas e versos, tintas e planos, não há meios termos. Começando, não há como parar. Lembro-me da vertigem de Machado de Assis, de Dino Buzzati, de Murnau, de Rossellini, ou das traduções de Aníbal Fernandes, só para referir as obsessões mais recentes. Tenho para mim que só pela soma das partes é possível ir além do todo. Não espanta, nem se estranha, que goste de Obras Completas e de Retrospectivas. Como a de Fassbinder, que hoje se iniciou na Cinemateca. Integral, como as bolachas que eu gosto.

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